domingo, 18 de março de 2012

Livre como um pássaro.

Eu poderia sorrir, mas eu choro
Ah se ao menos alguns segundos a felicidade fosse minha amiga
Minhas escolhas erradas me tornaram uma pessoa melhor
O oceano de lágrima serviu pra afogar a minha soberba
Travo inúmeras guerras
Comigo mesma, não há mortal que consiga me ouvir
Não existe amor que preencha o meu ser
Não criaram antídoto contra amores mal formados
Casais andam de um lado pro outro e isso me sufoca.
A cada toque de telefone eu choro
Sinto a falta do que nunca aconteceu
A saudade e as brigas ao mesmo tempo me confortam
Colocar um cadeado mental e engolir a chave
Todos estão ocupados em ser felizes
Eu não vivo, apenas sobrevivo
O que dizem se eu prender a minha vida aos meus sonhos?
Trancar o meu namorado ilusão neles?
Eu fico atormentada com qualquer vivente feliz.
A minha própria vida é uma utopia.
Meus sentimentos se resumem a um lago de monstros.
Os livros se esqueceram de contar minhas estórias.
Eu poderia ter sido uma brilhante cientista a sombra de quem amo
Todavia serei uma aventureira da vida
Vou viver e muito pra crer que não sou amada
Viver a cada dia e subir no degrau de críticas.
Minha casa será o mundo e o mundo estará dentro de mim
Vou me deliciar com o veneno chamado sonho
Me embriagar da bebida chamada felicidade
E me esquece de uma droga ardente : o amor.
Enlouquecer na fila do amor
Não façam isso.
Autorrealização é mais vivente do que mãos dadas
Caiu finalmente a minha máscara estúpida e numérica
Acabou , a torpeza do meu ser.
Não sou pior nem melhor
Sou apenas eu , a aventureira.