segunda-feira, 7 de maio de 2012

Plágios intrépidos


Plagiei um quandro que contava minha história
Sorri diversas vezes buscando seus flertes
Chorei e arruinei minha vida durante muito tempo
Prostitui meu coração na busca da batida perfeita
Chorei na busca de um toque mais malicioso
Cansei de escrever diversas vezes a mesma história
De maneiras diferentes
Com detalhes insuficientes a avultar
Meu destino foi apagado com tinta fresca
Sentei no topo do iceberg para refrescar
Senti inúmeras vezes vontade de beijar
Meu próprio reflexo afim de encontrar-te
Simplesmente acreditei em flertes ludibriosos
Em pérfidos amores que se esvaíram
É deveras necessária a vingança
Aquele que comentam de ser feliz
De vez em quando
A saudade que volta e meia
Corrói meus olhos de tanto chorar
Aquela que tatua e dá formas na minha face
Apenas aprendi a escrever um romance
Sem fim
Algo tão água com açúcar e mais libertino do que foi
Preciso de uma avalanche de lágrimas
O que queres?Que eu crie um castelo de bolhas?
Quero fulminar seus precedentes
Quero susceptibilizar suas ideias
E matar suas convicções maledicentes
Emular sua voz
Com as minhas meras verdades.
Aprender a cultivar rosas negras
E brancas talvez
Para simbolizar o amor e o ódio do amor
Queria ser sinônimo de paz
Tenho sido de guerra
De graça
A falta que meu amor me faz.