sábado, 11 de maio de 2013

Amor e suas reticências.

O que chamaram de poesia
Não passa de sonho realizado
Da data tão espera
Do amor concretizado
Do enterro dos poetas que insistem em continuar

Escrever sobre amor
Viva um grande amor
Nada.
Sou céu,sou faísca
Nem concordo com clichês
Gotas no oceano já estão na boca dos casais

Quantas gotas coloridas e lágrimas cabem no teu coração sofredor?
Quem sabe minha frieza e calculismo sejam coisas úteis.
Voltemos,pois , ao amor.
Aquele da dor, aquele que dizem arder
Não. Não arde.
Só rouba sorrisos
Risadas

Sabe o amor?
Ligar para o amado de madrugada e ter-se o merecido?
Não se iluda.
Amor...
Não faz chorar.
Faz pensar,refletir
Um grande amor
Os séculos podem ter senso de ridículo

Ah, seus sorrisos mortais em forma de poema
São pura poesia para os meus ouvidos cansados da vida
Amor.
Amor carnal
Amor de macho e fêmea.
Amor maternal
Aquilo que chamam de amor

Sabe.
Raiz ,faísca
Tente fugir em meio a bolhas de sabão
Amor seria se um mero mortal ao qual vos escreve
Pudesse penetrar na cerne do comportamento humano
Peça aos poetas do passado
O manual
Vivamos,pois, um grande amor.