sexta-feira, 13 de abril de 2012

Revelação de conceitos.

O que seriam dos seus versos se não fosse ela?
Como surgiriam suas melodias?
De que jeito fugiria como um criminoso?!
Ladrão de corações?

Quantas horas você demora rimando alguma coisa que lembre seu amor?
Acorde, menino.
Quantas lágrimas você derramou em silêncio?
Não fuja de seu destino

Sem querer acaba rimando
Entende?
Acontece...
Lágrimas que marcam a batida de uma canção

Você em busca dos acordes perfeitos
Saem não só apenas palavras
Mas versinhos de um jovem apaixonado
E o que seria dos livros de romance se não fosse a história de um casal?

De onde eu tiraria tal inspiração se não fosse o dilema de vocês?
O que seria de mim sem fatos de amores incomuns?
Filmes de romances com sabor de beijo?
Não pode passar de fábula.
O amor deve continuar

Olhe pra trás e reveja conceitos que foram enterrados
Aliás, areias costumam ser bem maleáveis quando se possui lágrimas
Para regá-las
Nasce a personagem ela mulher com a dor
E você?
Manda embora o antagonista
Ele menininho.

Não lute com o amor jamais
Não esqueça que todos saem feridos
Com jogos chamados indiretas virtuais.
Apenas foi um relato do meu humilde
Pensamento

Não esqueça do selo de qualidade
De algo que pulsa convicção
Pense
Seu coração.

Futurista.

Tentei pegar na guitarra
Estava tarde demais
Sonhei que estava tocando nos teus neurônios
O que eu não esperava eram as promessas
A mulher do véu fugiu dos axiomas

O projeto de parábola fugiu da menina que o ludibriou
Eu diria que fiz uma análise da sua inteligência racional
Demorou demasiado
Nunca vi algo semelhante a um robô

Sabe, estive pensando.
Qual é a minha fonte de inspiração?
Um poço fundo e sem volta
Eu estou decidida a voltar a igreja do meu coração
E observar-te de longe

Sim, pois sei que nunca terá alguém como eu
Ficará sozinho o resto da vida.
Sei das suas promessas
Ficarei apenas a paisana

Eu jamais serei de alguém
Vou desejar-te distância
Aprender a desenhar melhor suas combinações
Seus aturdidos gráficos inúteis.

Quem sabe a minha falsidade racional não vira verdade.
[...]

Ironia saudosa." momentos críticos"

Converse com seu diploma universitário
Veja se ele retribui seu amor
Converse com os mortais que te rodeiam
Fite. Será que são felizes?
A aberração e costumes sórdidos te fazem bem?
Aprecie o número de progressões do piscar dos teus olhos

Grite com a fumaça que sai do seu belo carro
Discuta com a sua tosse mortal
Conte quantas pessoas passam fome
Coma sua grade industrial
Experimente o cimento fresco
Do seu curso universitário

Mastigue suas convicções
Morda seus cursos de qualificação
Leia as atualidades para entrar na faculdade
Seja um completo estapafúrdio

Eu já disse que as traças vão arruinar suas ideias?
Mencionei que água que você gasta é podre?
Experimente nadar no esgoto
Está chocado?
Enfatizei que você precisa parar de brincar de senso comum?

Suas tecnologias te fazem bem?
Então por que vai ao psicólogo?
Você trabalha no ramo empresarial?
Ah!Não esqueça seus comprimidos de prozac

Fica fascinado com aparelhinhos eletrônicos e se acha melhor que os outros?
Nerd?
Para minha sensibilidade tu és lúdrico
Gosta do seu dinheiro?
Tente comê-lo
Gosta do seu carro importado?
Que lástima mas ele está sem espaço pra andar!

Já tentou colocar os extratos do seu dinheiro de plástico em dia?
Tente, portanto, colocar sua arrogância debaixo do colchão
Melhor critique bem aqueles que te ensinaram a fazer contas básicas
Seja sempre assim!
Um néscio em suas atitudes

Não gostou?
Faça churrasco de morcego na laje.
Prometa que não vai brincar de nerd.

Monólogo aturdido


Não estou a procura da história da humanidade
As suas convicções me apodreceram
Fizerem minhas lágrimas ácidas
Meus lábios se serraram
Tenho olhos fundos, olheiras acentuadas e morro de amor
Sabe qual era a minha inspiração? Uma foto sua.
Os símbolos me confundiram
Minhas terminações nervosas
Circuitos elétricos mentirosos
Seu Drummond não me entende mesmo.
As carnes que cerceavam meu corpo estão sendo devoradas
Isso sim que eu chamo de desejo mortal
Aquela velha história de espiritualidade não passa de fábula
Ah! Esqueci de mencionar. Visitei um zoológico de vampiros
Os zumbis não me ajudaram
Os romances não me preenchem
Eu choro nas entrelinhas das palavras!
A cada sílaba eu expresso uma dor
Um estaca dentro do peito que não solta
Vejo maçãs amarelas
Jacas estampadas
Mangas pretas
Roupas que fiz de pano de chão
Sonhei contigo
Como ousa em me perseguir nos sonhos?
A cada oi que eu te dei
Eu ensaiava no espelho
Cada sorriso infantil era ensaiado
No meu mundo os cigarros não era venenosos
As cobras se diziam minhas amigas
As maçãs? Enterrei para não desviar.
O astro rei se enterrou no horizonte
Eu posso não ser feliz
Mas eu tenho ensinado isso a muita gente!
A cada sorriso que eu retiro de alguém
Fantasmas me acusam de herege
A cada gota de lágrima
Um coração é machucado
Sabe o que me ensinou seu racional maldito?
A expressar meu amor em autoajuda barata!
Chorar na frente de um maldito espelho pelo seu jeito matuto
Seu fanatismo
Seu jeito torpe de não praticar os preceitos que você prega!
Meus lábios tremem a cada vez que observo seu nome
Cansei de ser caçadora de pupilos
Por que amamos assim?
Quero rir do seu pesadelo
Zombar das tuas chagas perniciosas
Eu não seria capaz de matar
Me enforcou com laços de desprezo
Fez a feliz a mais infeliz do mundo
Sentada no oitavo andar eu queria arrancar as lágrimas
Fazer chover nos teus olhos
Os sapos se encarregaram de fazer o som da sua maldita bateria
As suas baquetas cravadas na minha dor
Até que a última vez que eu te vi
Quase te empurrei da bicicleta
Prometo colocar sementes de lágrimas nos seus olhos
Viva no seu teatro
Se eu tocasse apenas na sua mão fina.
Eu poderia morrer agora.
Apenas não fui original
Uma caricatura estúpida
Você marcou minha vida.
Eu apenas desejo um livro gigante que conte minha história
Algo do meu tamanho
Que eu me esconda.

Flores de vidro

A música da chuva
Vestida de noiva
Caminha uma simples mulher
Conhecida por ser arguta
Por ter conhecimentos de mundo
Ela viajava dentro do coração
Tinha um termômetro para medir emoções
A voz tão suave
Ecoava em vários coração analfabetos
Menininha como sempre colhendo flores de vidro pelo jardim
Era tão meigo o jeito que ele escondia o diário debaixo do colchão
A cada passo era uma lição
Em sustos ela moldava as forças
E quem são flores de vidro?
Se olhe no espelho!
Os óculos escuros refletiam as cicatrizes de lágrimas gélidas
A cada paisagem
Uma lembrança
Um sonho bom
Correndo sem parar
Avistou os túmulos de seus entes queridos que partiram
Nas costas várias tatuagens com nomes de diversos amores
Olha se você suporta dores sozinho
É melhor compartilhar com as areias da praia
Ou então com um diário
Coloque as mãos no peito e soque.
Pode doer, então se prepare.
Você reclama da sua vida?
Pegue o hábito de ficar em silêncio
Todos tem problemas
Por que nos fazemos de inocentes?
Parcela de culpa
Divisão de tudo.
Cale-se mais!
Pegou fundo na tua ferida?
Se machucou é porque você é insensível
Aconselho não prosseguir a leitura
Já teve os sonhos confundidos ou assaltados?
Chorou por um cachorro que morreu?
Sente saudade de alguém que se foi a ponto de chorar?
Se olha no espelho e busca algo além da sua aparência?
Continue a leitura.
Quer mais?
Cultive expectativas
Molde aquilo que chamam de paciência
Está pensando que eu converso contigo?
Louco!
Aí está.
Escreva também.
Sou apenas aquilo que está na cerne dos teus pensamentos
A voz silenciosa dentro de você
Curioso?
Ah!
Pode ser a sua consciência falando.
Eu desafiei fazendo perguntas retóricas?
Parabéns!
Está ficando mais lapidado pela vida
Quer saber mais?
Você é uma pessoa extremamente poética e sensível
Para chegar até aqui.
Estou fazendo suspense barato?
Não então somos parecidos em preferências.


Enigma da dor

Aí vem ela e menina
Tanto fascinou certos corações analfabetos
Só coração.
Vem ela e mulher
Tão frágil que tem até etiqueta

Poetisa do amor
Aí vem ela e madura
Que se blinda numa redoma
Venha guardar um coração na ilha do tesouro

Que ventos que trouxeram seu amor?
Um menininho
Fofo que te arranca suspiros e tenta ser forte
Parece querer dançar com uma guitarra
Voar e  expressar sua dor com palavras
Brinca de amar outro alguém
Não engana ninguém

Desdém?
O que é o seu amor indireto?
Não se pode traduzir
Ela ama, foge e se protege
Ela mulher

Ele tem uma banda
Não esconde suas letras tristes dedicadas
A ela mulher
Ele prefere ela menina
Que assina poesias enigmáticas
Se afasta
Pra tentar esquivar-se da dor

Lembrança forte
Olhos que vivem marejados
Eu posso estar equivocada
Oh vida de narrador observador

Onde está ela mulher?
Com sofrimento estampado no peito
Sorrisos tristes
Olhares de de dor
Não chore
É isso que diria o narrador

Lutar sem olhar pra trás?
Parece difícil
Não tente expressar o ódio que não existe
Seja você.
Já viram narrador conversar com o personagem?

Ele quer estar longe
Não tem mais o que dizer
Quer explodir e dar amor
Mas sabe o orgulho?

Essa história ainda não teve um final.
Os capítulos ainda virão.

Versos que voam

Preguei minhas poesias no varal
Abri meu livro e saíram novos mundos
Folhando revistas voaram as borboletas
O amor venceu
O artista parou de escrever
Cuidando do meu jardim
Lágrimas mornas e espessas jorram

Abro minha caixa de fotos
Vejo uma criança feliz
Inocente e hoje vejo uma mulher frágil
Como pedaços de cristal
Um cisne de brinquedo enfeita meu quintal
O que seria fugir do mundo?
Não. Fujo apenas de mim mesma

O que é esperar por momentos?
Agourar o futuro
Prever somente o passado
Estranho sim.
Pois vivo brincando de palavras
Brincar de escrever
Brincar de ser adulta e viver como menina

Morrer não é tenaz
Morrendo aos poucos
Não! Chega.
Existem bebês tão pequeninos que cabem em caixas de sapato
Já experimentou morder uma bala?
Sem sentido
A vida é assim
As figuras que nos cercam são assim

O passado tem pernas tão astutas
Mentiras criam muralhas entre as pessoas
Que nem a filosofia resolve
E os livros de autoajuda ainda não explicaram
O sentimentalismo e a sensibilidade não podem morrer
Não sejamos racionais
Não morramos de amor
Nem de dor

Abraçar o mundo é simplório
Se não sabemos nem controlar simples lágrimas
Elas poderiam ser doces
Mas o sal que dá sabor ao sofrimento humano

Escrever tão irregular
Diferente,excêntrico
É estranho
Mas pense.
Você pensa tudo com linha de raciocínio
Ou o coração pulsa pensamentos?

Não tente alinhar o que é diferente
Exótico e triste
Ao mesmo tempo.
Os elefantes vão calar a boca.
Os sapos não comerão as moscas

Já se perguntou por que uma mosca pousa em nós?
Ela é esperta e sabe que vamos um dia ser esterco
O que ficam são apenas memórias
Pergunte-se e fique farto de saber a origem da vida
Não poetize nada
Seja racional
Quem sabe um dia você não vai pisotear
Os sentimentos de alguém

...não quero sua torpe tecnologia que não anestesia as mazelas de ninguém

Aproveite e tente pensar como seres que nascem perfeitos
São complexos
E tem um jeito bem chato de falar de inferioridade
De cabelos , etiquetas
E coisas demasiadas.
Pense e acorde
Acha mesmo que somos obra do acaso?

Existe força vital?
O que te faz mal?
Liberou perdão, amou demais, ou matou o próprio coração?
Pense em filosofia barata
Como um método infalível e intangíveis 
Já falei para todo mundo se olhar no espelho


[...]Não seja medíocre
Morra de dor
Ou durma todos os dias escrevendo diários engolidos pelo tempo
As sombras do ventos
E segundos na lama.

Como se fosse um diário







Foi com olhos marejados que eu liguei o telefone
Com uma estaca cravada no coração quando ouvi
Sua doce e tenra voz
Me alivia, me faz sussurrar com os pássaros.
Se esse amor é tão bom , por que não tenho?

É duro ouvir as suas respostas
Suas convicções não maleáveis
Eu só vivo de passados, de conversas alegres que tínhamos
Vivi das minhas mentiras
Chafurdei nelas, pago por elas e me arrasto nelas
As cortinas do meu palco parecem se fechar

O espetáculo foi harmônico
Ou não.
Meus dias tem sido impossíveis
Apenas o seu olhar me acalmava
Me dava razões para continuar com o show
Mas a máscara infelizmente caiu
A fantasia encolheu

Será que se eu fosse eu mesma
Você me amaria?
Não.
Não pretendo prolongar telefonemas
Nem sentimentos
Apenas viverei de lembranças.
Vou esquecer e preciso esquecer
Nossas bibliotecas não são as mesmas
Nossos gostos jamais foram pouco complexos
Não fechamos um quebra cabeça

Apenas nos repelíamos
E lutamos muito pra que isso não acontecesse
Não gostava quando era chamada de criança.
Tu és apenas um matuto
[...]
Vou criar muros em volta do meu coração
Recobrar memórias
Trilhar a vida da melhor forma
Ser autocrata da minha esperança
[...]
Estão aqui pensamentos
Algo que me inundava antes de dormir
Esdrúxulas, estrofes aí estão vocês
Nuvens em forma de balão
Eu quero viajar em vocês.
Tomar banho de sangue
Ter uma banheira de diários inúteis

Comer como uma rainha
Andar como caipira
E sonhar como mágica
Andar na estrada da vida
Relutar com a idade de um coração velho
Se for pra morrer

[...]
Que seja do teu lado.
Magnetismo flutuante o seu.
Ilusão simplória a minha