sexta-feira, 13 de abril de 2012

Enigma da dor

Aí vem ela e menina
Tanto fascinou certos corações analfabetos
Só coração.
Vem ela e mulher
Tão frágil que tem até etiqueta

Poetisa do amor
Aí vem ela e madura
Que se blinda numa redoma
Venha guardar um coração na ilha do tesouro

Que ventos que trouxeram seu amor?
Um menininho
Fofo que te arranca suspiros e tenta ser forte
Parece querer dançar com uma guitarra
Voar e  expressar sua dor com palavras
Brinca de amar outro alguém
Não engana ninguém

Desdém?
O que é o seu amor indireto?
Não se pode traduzir
Ela ama, foge e se protege
Ela mulher

Ele tem uma banda
Não esconde suas letras tristes dedicadas
A ela mulher
Ele prefere ela menina
Que assina poesias enigmáticas
Se afasta
Pra tentar esquivar-se da dor

Lembrança forte
Olhos que vivem marejados
Eu posso estar equivocada
Oh vida de narrador observador

Onde está ela mulher?
Com sofrimento estampado no peito
Sorrisos tristes
Olhares de de dor
Não chore
É isso que diria o narrador

Lutar sem olhar pra trás?
Parece difícil
Não tente expressar o ódio que não existe
Seja você.
Já viram narrador conversar com o personagem?

Ele quer estar longe
Não tem mais o que dizer
Quer explodir e dar amor
Mas sabe o orgulho?

Essa história ainda não teve um final.
Os capítulos ainda virão.

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