domingo, 27 de maio de 2012

Homenagem aos leitores do blog


E as crianças vão nadando
E vou atirando pedras em egos
Tento criar personagens em meio a tantos monólogos
Gostaria de ouvir a música Threnody
Sorrir e ver meu cantor mais apreciado
Sinto falta dos meus apriscos
Sinto momentos de purgatório
Mesmo vivendo
Escrevo só de mim
Não crio narrativas poéticas de outrem 
Sinto e vou repetindo algumas palavras 
Até formar algo que nunca gosto
Não aprecio utilizar o "eu"
É o veneno chamado sociedade 
Que quer ofuscar os talentos que jamais teria
Sinto também que os alemães gostam 
Quando os menciono
Os russos não fiquem tristes
Não ensinei a ninguém as minhas artimanhas
Meu emaranhando de ideias
Quer sinceridade?
Preciso escrever pra afogar algumas coisas
É um vício
Uma coisa não perfeita
Algo que em linhas e mais linhas
Vou definindo
Penso em escrever um romance policial
Porém não seria um best seller 
Queria aprender francês
Desafio os preconceitos que tenho comigo mesma
Você leria um livro meu?
Responda
E  vou rindo enquanto escrevo isso
Me permite escrever algo redundante?
Gosto de conversar com meus interlocutores
Ambiguidade às vezes me faz feliz 
Determinados minutos
Escrevo como alguém que costura
Sem sentindo os emaranhados de linhas
Sabiam os leitores que isso aí não é poesia
É mais uma conversa básica
Se eu contasse a vocês que minha progenitora 
Tem câncer
E cortei as madeixas pra lhe fazer companhia
Não me arrependo
Creio que a maioria das pessoas que lê esse blog
Não pode comentar
E como sabem tento não ser piegas
Impossível 
Ri disso sinceramente
Amo todos os leitores
E esse post é dedicado a todos. 
Os que sonham
Os que riem se motivo
Os que choram sem motivo
Os que gritam
E agradeço mesmo
Sou uma menininha de 19 anos
Que se morde por não saber o que quer ainda da vida
Talvez poderia até me arriscar em escrever algumas coisas
Escritora?
Não sei
O destino irá dizer.
As ironias dos textos
Não são para os leitores
São loucuras minhas.

Paradigma falível




Não me chame de sorte
Não diga que sou ouro ou prata
Chame de qualquer coisa
Que não seja elogio.
Sorrir de dor , já experimentou?
Palavra bonita não maquia
Argumento mesquinho
Quadro com moldura clichê não se torna melhor
Conversar com quem ama não vale a pena
Só vale o simples verso
O simplório poema
Escrever com vocabulário extra culto
Não deixa sua vida mais feliz
Ser inteligente ou pelo menos mentir
Talvez te deixe melhor
Ou te mande pro inferno como diria a religião
Sabe quando você sente raiva?
Já experimentou extravasar escrevendo?
Não manche seus livros
Que é pecado também
Quer ir a outro país?
Lembre-se de queimar as lembranças
Ou esconder na dispensa negra do seu coração
Já experimentou os sorrisos de plástico?
Esses que te pedem pra caminhar?
Já experimentou amar alguém e não ser correspondido?
Dá uma inspiração danada
Hoje dou a mão aos clichês e ao senso comum
Talvez não digo o português correto
Não farei alusão ao passado
Se porventura vou cozinhar meu dedo
Na panela de pressão da vida
Fui o paradigma hoje sou fada
Queria ser mera aprendiz de humor negro
Feche seu livro e as palavras vão dançar
Os conceitos da sua vida
Não são cegos
Apenas usam vendas
E te observam de soslaio
O fantasma do ego
Assombra a ignorância humana
Filosofar e ler algo útil
Não sei mais o que fazer
Apenas desabafar e dar conselhos malditos
Que melhoram a vida dos mortais incrédulos
Exceto a minha de mortal cega
Não vou costurar migalhas no meu âmago
Nem pintar mais nada
Apenas vou tentar ser feliz
E lembre-se não dissemine sua alegria com ninguém
Não vale nada.
Você é mortal
Vai morrer sangrando
De morte morrida ou matada
Os vermes hão de comer suas entranhas
O preconceito enterrei
As luzes da alma apaguei
O coração?Está batendo
O pulmão se expandindo
E vou me arrependendo de dizer "eu te amo"
Pra algum algoz que me cerceia
Dançando com a morte
Caminhando com a sorte
E estudando olhares
Assim vou caminhando eu
Escrevendo
E jogando algo ruim dentro do baú da sorte
Olhe no espelho
E veja como és humano pérfido
Pise em labaredas
E veja quão és fraco
Morra de amor apenas.

Roxette.Meu aniversário de amor.

Aposto que todos já ouviram falar da banda sueca Roxette. Quem não é um fã que se derrete conhece apenas listen to your heart, spending my time e por aí vai. Amo do fundo do meu coração a dupla implacável de Per Gessle(meu marido hahahaha) e Marie Fredriksson. Apesar de eu não ter tido grana pra ir aos shows.:(
Só uma lembrança aqui. Não vou expor curiosidades nem detalhes da banda.Apenas hoje faz 8 anos que uma menininha de 19 como eu ouve essa banda maravilhosa.E os sucessos embalaram a minha vida e ainda continua.
As baladas me fizeram refletir, chorar, rir e até gritar de passagens da vida.