quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Estória sem título


Definitivamente.
Acordei com vontade de morrer
Não pra não ver a vida
Não por literalmente morte
Aliás as pessoas que querem morrer é pra esquecer a dor.
Afogá-la e enterrar num caixão
Pode parecer esquisito estar feliz num dia.
E o outro querer a morte
Meu lado sentimental está no pior período de existência
Cometi suicídio psicológico
Até que percebo que tem anjos a minha volta.
Pessoas que me dão força e me ajudam a superar meu "problema"
O som do violão me acalma.
Eu gosto de ser diferente das outras mulheres da minha geração
Pra ser feliz preciso ser singular.
Não pra chamar a atenção e querer me rebelar.
Mas isso é de mim.
Ainda sou uma lagarta no casulo
Ou então um monstrinho como preferir
Sou apenas menina
E que já tem o coração quase blindado a amores derretidos e a preconceitos
Ele só precisa de repouso
Significaria morte.
as críticas das pessoas me soam como música
Mas podem ser o motivo da autocrítica
Seria divertido se  fossemos como animais
Pois vivemos piores que eles.
Enterrei meu véu no quintal
Será que assim o jardim vem a tona?
Sairão as rosas mais cálidas já vistas
O que me deixaria feliz:
apagar o nome dele do meu caderninho
jogar no mar
Ou atear fogo?
Só se fosse junto com o meu véu.
O jogo está lançado
quem tiver o coração de pedra vence.
Maldito amor.
Estou em um túnel sem saída
Numa estrada sem volta.
Já viu nuvem pegar fogo?
Dentes de vampiro sugariam seu amor?
Vivo na necrópole só pode.
Relógio , livro e a tela de um computador.
Minha vida.
Minha instante cheia de pó.
Lágrimas densas e um pouco de sangue.
Eu me perdi.

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