domingo, 22 de julho de 2012

Rumo,cujo, lágrima

Vou retirar fragmentos de suaves palavras
Colocá-las nos seus bolsos
Ou quem sabe na palma da sua mão
Não talharia nomes de casal
Na árvore da praça
Fazer das nuvens um ponto de partida

Fazer fotografias com a sombra da sua guitarra
Fazer e batidas pobres em baterias um possível
Ganha pão
Pedir ao meu futuro marido que faça melodias
Aquelas que possivelmente dariam na minha voz

Vamos dançando até a saída de um possível coração
Vamos talhar nomes nas estrelas
E se possível dançar no mar
Até que o mundo teime em acabar
Até que as rimas sejam amigas

Dar às pegadas um tom cinza rumo cujo lágrima
Dar às cinzas o que merecem
Por em caixões o que merecem
Por no bolso o amor
E no coração o que o mundo oferece
Inversamente.

Fazer com que chaves da próxima vez
Tirem sangue da testa de algozes
E não abram mais portas
Que os lixões sejam nos corações
Na Terra.
Só teremos zumbis.

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