sábado, 7 de abril de 2012

Adeus definitivo.

Seríamos mesmo felizes?
Ah!Dúvida cruel
O que o futuro nos reserva?
A religião nos separou
Seu orgulho me matou
As lágrimas mancharam meus livros
O suor gelado abafou meu coração
Por que existem crenças?
Por que ando tão melancólica?
Você nunca me amou
Hoje digo um adeus definitivo
As lágrimas estão dizendo adeus
O amor está esganado
Dia de enterro
Mas como?
Ainda não encontrei pedaços de coração em suas gavetas
Será o que Deus nos reservou?
Ou seriam apenas minhas escolhas?
Não. Deus é meu amigo e pai antes de tudo
Tudo morreu
Meu sono tem sido mais tranquilo
Pesadelos se foram
Você é um livro que eu ainda não terminei de escrever
Eu talvez ainda nem comecei
Não seria meu best seller?
Romances de mais um amor comum que não se findou
Amor que você arruinou
Um simples recado seco, Pupilo?
Jamais me amou
Siga sua vida.
Não espere me ver nunca mais.
Sim, você sabe
Pupilo?
De onde eu tirei isso?
Ah sim.
De um livro bucólico
Onde amor viveu eternamente
A racionalidade me arruinou
Violinos imaginários surtam
As baterias?
Lembra?
Não dedicou nenhuma a mim
Morra com teu orgulho
Afunde-se com seus diplomas
Morra de amor
E não seja correspondido
Eu acho que nunca ao menos amei

Nenhum comentário:

Postar um comentário