terça-feira, 17 de abril de 2012

Remanescência da liberdade




A chuva criou bolinhas de sabão
Vi nelas espelhos de pessoas do meu passado
Meus sonhos são fugazes
O homem que me não me amou me visita neles
Exilei minha sinfonia nos bosques laranjas
Conto segundos até as cicatrizes morrerem
Pesadelos me dizem para amar-te
Não poderei eu amar outro alguém
Traição de consciência não habita em mim
Dançando com os mutantes me recordo de bons momentos
Nada além dos teus olhos me fascina
Tudo em volta alucina
Atordoa, trai e magoa.
Rimas de amor são inéditas nesses passados que eu afogo
Não apenas morri dentro de você
Como agora a liberdade de amor
Imperou
O amor venceu mais uma vez
Não vale a penas lutar por um alguém árido de sentimentos
De agora em diante tudo são memórias
Bons tempos estão sendo velados
Lágrimas viraram pedras
Pedras fortes, que constroem outro coração
Mais forte e astuto
Apenas voarei nas nuvens e nos altos prédios
Para acompanhas passos
E sua felicidade hostil.
Algo me chama
A felicidade clama por brotar
Minhas canções mudaram
Estou aqui a narradora observadora
Findou o livro sem páginas
Sem letras
Escritos em branco
Cravados como estaca no coração
Com apenas:
FIM

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