quarta-feira, 6 de junho de 2012

Meu namorado, amante: de fábula a pupilo.


Olha dentro dos meus olhos e diz que me ama
Olha dentro do decote da minha roupa e diz que me aclama
Beije-me com calor e dê sentido a minha vida funesta
Deixe-me fitar seu corpo
E hei de descrevê-lo nos meus futuros livros
Morda meus lábios com leveza
Segure minhas mãos passando na sua face
E diga que todas as minhas injunções são equivocadas
O que é amor?O que são olhos brilhando?
O que é aquele batida que tu dedicas assiduamente a mim?
Morres de amor
Morres dentro dos meu calor
As tuas aventuras gráficas
A linha tênue que existe dentro do meu peito
Amarrada a você
Colcha de retalhos
Pedaços de coração no lugar certo
Mãos entrelaçadas
Olhar vivo
A lua conspira de acordo com o nosso amor
Dentro de si você traz meus olhos cravados no seu coração
O que eu diria?Não?
Descreva o que arde no teu peito
Meu amor
Meu amigo
Meu cúmplice
E de imediato meu namorado
Meu tudo
Escrevia bem quando não o tinha em meus braços
Hoje quando sinto seu perfume
Algo me alucina
Vai desde de o erotismo
Até os afagos inocentes
Quando tu me apertas contra teu peito
Onde estás aquele fotografia que descreve o sabor dos teus sólidos beijos?
Aquele que arrebata qualquer mulher apaixonada
Paixão não é
Só digo-te que meu amor é o verbo
Não é minha completa essência
Mas uma parte dela
Me alucina me fascina e me faz derreter
Os polissíndetos fazem alusão a tudo
De imediato suas qualidades
Meu anjo
Meu lindo
Meu amor
Minhas calças jeans rasgadas mandam lembranças
Agora sei porque mortais abandonam tudo
Para ficar com seus supostos amores
Tudo tão perfeito
Que veio de fábulas
E hoje é pupilo.
Aquele que grita comigo quando preciso
A cada dia de fábula a pupilo

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