quarta-feira, 6 de junho de 2012

Tolice piegas: a amizade.


Não importe o tempo
A amizade volta
Os tempos voltam
A nostalgia fica mais ardente do que nunca
O que era piegas
Volta a ser sentimento
O que era crítico vem e bate
Volte sempre a ser amizade
Cumplicidade
Não importa se seus amigos não são letrados
Se fazem turismo
Ou se estão trabalhando
O jeito molecada dos fins de escola fica
Você ou outro dá um jeito de tentar ser letreiro
Dar um chute sempre na cara da sociedade
A sociedade que a grosso modo
Só serve de refrão
Aquele refrão estampado de não
Na cara de qualquer sujeito oculto e singular
Nada contra você,é só algo particular.
Adoro dar tapas sem mão nesse mundão tão simplório
Tem uns que elogiam o meu pingo de senso crítico
Sabe por que?
Senso comum
Pessoas que adoram seguir opiniões e paradigmas me dão nojo
Com pessoas tão fúteis e podres
Desprezamos amigos e irmãos
Outras vidas?Não posso afirmar com tal veemência
Pra que serve a opinião de uma maioria?
De que valem olhares sorrateiros
O amor acabou?
Por que não podemos preservar a singularidade dos indivíduos?
Você ama alguém?
Jura?
Te aconselho a mandar essa pessoa pra inferno
Funciona
Não mande do fundo do peito
Mas mandar pro inferno
Uma pitada de energia negativa ativa positiva
Piegas demais por hoje e é só isso
Sensos críticos a parte
Sem crase
Sem nada
Nem eu saberia dizer se realmente possui uma
De que adianta?
Notas da sua redação
Te dizem não
E os verbos
A grama
A alusão
Tudo mente pra você
Só queria chamar os verbos de amor.
Vemos o tempo que perdemos brigando
E atirando o amor chamado amizade no lixo
Tantas danças de ponteiros
E derradeiros devaneios
Aquilo que seria tarde com risos
Foram de lágrimas
Tingidas do rubro sangue?
Eu não sei porque até essa que vos escreve
Perde tempo com a sociedade.
Sou uma girafa em meio a cães sarnentos
A minha cidade me dá nojo
O que ficam são as tolices piegas
Chamadas de amizade.

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